segunda-feira, 22 de julho de 2013

Conversa com a Diva

- Existem coisas que eu não sei mas sinto que deveria. E eu não imagino por que elas me ocorrem. Se eu deveria sabe-las e não sei é por que ainda talvez não seja a hora de sabe-las e sabe-las agora só me deixa  angustiada. Eu não sei por que ainda acho que irei me sentir em plena paz, essa não sou eu, tem coisas apenas que me sugam a energia. É da personalidade ou do signo, sabe-la, a gente nasce com essas coisas que não mudam por que é o que mantém a gente de pé (ou derrubam mais rápido), o que chamam de personalidade. Imutável, como quando se cava em terra e chega numa pedra, dali não passa, dali não muda. E as coisas que eu deveria saber e não sei ao certo surgem como vultos imbecis a me sugar vitalidade.
- Eu não acho que saibamos mais do que deveríamos, não acredito mesmo. As coisas que nos chegam vem na hora certa. Você vai aprendendo a lidar com elas, noticias boas ou ruins. Tente ser mais concreta. O abstrato não te responde coisa alguma, só gera mais pergunta, o que de fato você quer saber?
- Você não é gente, entende de abstração?
-Não, nada. E isso é bom, vocês humanos se auto destroem com abstrações, o que será que será? Você já viu algum cachorro cantar Chico Buarque?
- Não, obvio que não.
-Por que o que será não nos interessa nem um honorável pouquinho.
-Mas não é uma existência sem graça, pequena pra vocês mesmos?
-Viu como você gosta de pensar demais? É bem o que você disse, pensa demais, overthink everything. Existe essa expressão?
-Deve existir. Mas eu digo que...
- Eu digo que quero é que vá direto ao ponto finalmente, o que não sabe mas sente que deveria?
-São suposições oras bolas, de atos e pessoas, de atos com pessoas.
- Os atos das pessoas não são possíveis de se controlar, não á pra colocar coleira por mais bonitinha que seja, e sair controlando os seres humanos. vou te contar um segredo. Vocês também não controla os cachorros desde que nós descobrimos a chantagem emocional pra cachorro isso é super ok, mas pra humanos é patético,  que fique claro.
- Por que afinal eu não posso mais confiar em ninguém sossegadamente?
- Você pode mas não consegue.
- Eu posso, mas não consigo, olha que bobagem.
- Bobagem mesmo. Não tire conclusões a toa. Pare de supor as coisas e me jogue a bolinha.